O Partidos dos Trabalhadores de nossa região está planejando disputar as eleições do ano que vem em pelo menos 12 municípios do Extremo Sul Catarinense. Dos 15 municípios da Amesc, a legenda só não está estruturada em Meleiro, Timbé do Sul e Morro Grande, mas nada impede que esta estruturação aconteça ao longo dos próximos meses, conforme ressalta o Coordenador Regional do Partido, Ozair Banha da Silva.
O partido também estava desestruturado em Turvo, Santa Rosa do Sul e São João do Sul, mas novas comissões provisórias deverão ser nomeadas nas próximas semanas, deixando a legenda apta a concorrer em 12 município de nossa região nas eleições municipais de 2024.
Em princípio, o PT trabalha com a possibilidade de ter candidato a prefeito, a vice e chapa completa de candidatos a vereador em todos estes 12 municípios. O partido, no entanto, não descarta a possibilidade de compor com outras legendas, de modo a combater grupos políticos que defendam o bolsonarismo.
Alguns nomes de petistas já estão mapeados para o embate eleitoral do ano que vem. Em Jacinto Machado, como já ressaltando na coluna política de ontem, o ex-prefeito Antônio de Fáveri é o nome preferencial do PT para disputar o executivo municipal ano que vem. Neste mesmo sentido, em Praia Grande o PT tem trabalhado o nome do ex-vice-prefeito Itamar Ferrigo, e em Maracajá o nome do também ex-vice-prefeito Everaldo Pereira. Já em Araranguá, de acordo com a Coordenação Regional do partido, os debates internos do PT apontam para os nomes do funcionário público Geraldo Pessoa, do policial rodoviário aposentado Gerson Farias e do vereador Jair Anastácio como opções para disputar a Prefeitura Municipal.
Em Sombrio o policial civil Glauter Soares permanece cotado para disputar a prefeitura, provavelmente em uma aliança com outros partidos de esquerda. Por sua vez, em Ermo, o PT conta com a disposição da bióloga e empresária Bárbara Topanoti para o embate majoritário do ano que vem.
Em municípios como Praia Grande e Maracajá há possibilidade de que o PT realize dobradinha com o MDB, concorrendo como vice deste, como já aconteceu em eleições anteriores. Nos demais municípios esta tendência não é muito provável, pois o MDB, ou já tem parceiros para a majoritária, ou está sob o comando de políticos com viés bolsonarista.
Finais
- Presidente da Câmara Municipal de Vereadores de Santa Rosa do Sul, Moisés de Melo Réus (PSD), deverá assumir o comando da Prefeitura Municipal, de forma interina, por um prazo de até 15 dias no início do próximo ano. Ainda que eleito em 2020 pela oposição, nos últimos meses Moisés se aproximou do Partido Liberal, que está em processo de estruturação no município, e que deverá se coligar na proporcional com o PSDB do prefeito Almides da Rosa. Com isto, ele sairia oficialmente da oposição e iria para a situação durante o processo eleitoral de 2024. Para reforçar esta aliança, tanto Almides, quanto seu vice, Pedro Dávila da Cunha (MDB), deverão se licenciar no início do ano, possibilitando com que o presidente do legislativo assuma o comando do executivo por duas semanas.
- Operação Mensageiro, que investiga fraude em licitações ligadas ao recolhimento e destinação de lixo em dezenas de municípios catarinenses, já contabiliza a renúncia de nove prefeitos e um vice no Estado. Além do então prefeito de Tubarão, Joares Ponticelli (PP), também renunciaram o prefeito de Pescaria Brava, Deyvison Souza (MDB), de Capivari de Baixo, Vicente Corrêa Costa (PL), de Itapoá, Marlon Nuber (PL), de Corupá, Luiz Carlos Tamanini (MDB), de Três Barras, Luiz Shimoguiri (PSD), de Guaramirim, Luis Antônio Chiodini (PP), de Schoreder, Felipe Voigt (MDB), e também o prefeito de Massaranduba, Armindo Sesar Tassi (MDB). Além deles, a exemplo de Ponticelli, o vice-prefeito de Tubarão, Caio Tokaski (União Brasil), também renunciou.