Sombrio se mobiliza por proteção à mulher

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As conversas foram surgindo e se fortalecendo, dentro e fora do Legislativo municipal. Os vereadores Christian Luchina, Jonas D’ávila e João Roseno apresentaram propostas relacionadas ao combate à violência contra a mulher e a discussão foi avançando até chegar a determinação de implantar em Sombrio uma estrutura específica de proteção.

Entre as mais entusiasmadas com o projeto em nascimento estão a advogada e assessora parlamentar Juliana Borba e a bacharel em Direito Renilda Espíndola. Elas explicam que a mobilização é por uma Delegacia da Mulher na cidade, mas não só isso. “Ter uma rede de apoio completa é muito importante. A mulher precisa de amparo depois que faz o boletim de ocorrência”, defende Renilda. Juliana reforça a visão de que é necessário construir um complexo de atendimento. “Somente a Lei Maria da Penha não é suficiente para que as vítimas enfrentem as agressões e a separação”.

A maior cidade catarinense conseguiu montar uma boa estrutura de apoio às mulheres, e para conhecer como esses serviços funcionam, na semana passada uma comitiva de Sombrio esteve em Joinville. Juliana e Renilda voltaram encantadas com o que viram. Oferecer desde atendimento psicológico, de segurança e até profissional para as vítimas de violência doméstica leva tempo, mas é preciso começar a batalha. “Se não for possível agora ter uma Delegacia da Mulher, vamos para o plano B, de contar com pelo menos um setor especializado na atual Delegacia”, analisa Renilda, que representa a Acis, Associação Comercial e Industrial de Sombrio, nessa luta. Segundo elas, a prefeita Gislaine Cunha já manifestou apoio à causa, e a intenção é envolver várias entidades do município.

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