terça-feira, 24 DE junho DE 2025
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Você sabe o que é esporotricose? Entenda como evitar a doença e os cuidados a serem tomados

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Santa Catarina tem registrado um aumento no número de casos de esporotricose, uma infecção fúngica que afeta animais, principalmente os gatos, e pode ser transmitida aos seres humanos. A Secretária de Estado da Saúde (SES) registrou maior concentração dos casos de esporotricose humana nos municípios de Itajaí e Joinville.

O aumento pode ser atribuído a uma combinação de fatores ambientais, sociais e relacionados à dinâmica da população felina. Trata-se de regiões com alta densidade populacional, com presença significativa de gatos, além de clima quente e úmido, condições ideais para a sobrevivência e proliferação do fungo Sporothrix spp., especialmente o Sporothrix brasiliensis, responsável pela forma zoonótica da doença.

“O avanço da doença está associado ao aumento do abandono de felinos e à falta de conscientização sobre a importância do diagnóstico precoce e do tratamento adequado. Por isso, os tutores devem procurar orientação veterinária ao perceber qualquer ferida suspeita no animal. Além disso, é preciso evitar o contato direto com animais doentes sem a devida proteção”, explica o Dr. Fábio Gaudenzi, infectologista e superintendente de Vigilância em Saúde.

Transmissão da doença

A esporotricose é causada pelo fungo do gênero Sporothrix, presente no solo, vegetação e matéria orgânica em decomposição. A doença se manifesta em gatos por meio de feridas na pele, principalmente na face, orelhas e patas, que demoram a cicatrizar.

A transmissão da doença para humanos ocorre geralmente pelo contato direto com lesões de animais infectados ou através de arranhões, mordidas e secreções de gatos infectados. Os sintomas mais comuns são o surgimento de feridas na pele, geralmente nos braços, mãos ou rosto, que podem se espalhar ao longo dos vasos linfáticos, além de inchaço e formação de nódulos. Humanos são infectados quase exclusivamente por animais doentes, sendo o contágio entre pessoas extremamente raro.

Prevenção

A Diretoria de Vigilância Epidemiológica (DIVE) reforça que a colaboração de todos é essencial para conter a propagação da doença, garantindo o bem-estar dos animais e a proteção da saúde pública. Para prevenir a esporotricose recomenda-se:

• Manter os gatos em ambiente domiciliar, evitando o acesso à rua;
• Procurar atendimento veterinário ao sinal de lesões suspeitas;
• Usar luvas ao manusear animais com feridas;
• Não abandonar animais doentes;
• Procure atendimento ao menor sinal de lesões na pele após contato com gatos.

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