Parlamentares tiveram que ser mantidos separados por colegas; presidente da Câmara, Arthur Lira, quer frear ‘baixarias’ no dia a dia da Casa
Uma discussão acalorada entre os deputados Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e Dionilso Marcon (PT-RS) marcou a reunião da Comissão do Trabalho da Câmara dos Deputados, nesta quarta-feira (19). O embate começou quando Eduardo Bolsonaro afirmou que a esquerda não o enganava e mencionou a facada sofrida pelo seu pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro, durante a campanha presidencial de 2018. “A esquerda pode enganar os outros. Já nós, que já tomamos facada do ex-membro do PSOL, não engana em nada”, disse o deputado.
Segundo Eduardo Bolsonaro, o deputado petista afirmou que a facada sofrida pelo ex-presidente seria “fake”. Diante disso, Eduardo se levantou e foi em direção ao deputado Marcon, mas os dois foram mantidos separados por colegas. Eduardo Bolsonaro xingou o colega durante o bate-boca.
A presidência da Câmara está incomodada com as agressões verbais entre oposicionistas e governistas, especialmente em reuniões de comissões com sabatinas de ministros. O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), pretende tomar medidas para frear esse tipo de situação, uma vez que considera que as baixarias comprometem a imagem da Casa como um todo. O corregedor da Câmara, deputado Domingos Neto (PSD-CE), busca um “acordo de convivência” entre os deputados para evitar novas situações de desrespeito e agressões.
Fonte: SC Todo Dia