A família Carradore, moradora de Balneário Gaivota, dá exemplo de cidadania em relação a saúde pública. São cinco pessoas na família, o pai Rodrigo, funcionário público do IFC, o Instituto Federal Catarinense, de Santa Rosa do Sul, a mãe Carolina, professora estadual lotada em Balneário Gaivota, e os três filhos, Valentina, 12 anos, Helena, nove anos, e Fernando, sete anos, que tem em comum a vacinação com o intuito de cuidar de si e do próximo.
Rodrigo fala da importância da ciência. “Vivemos um momento de pandemia, que foi politizado e as pessoas têm que buscar fontes de informações seguras, como a Anvisa e a OMS, deixando de acreditar em fake news. A desinformação é um obstáculo para quem quer se proteger e este fato se apresenta nos hospitais onde, na sua maioria, as pessoas que estão hospitalizadas é por não terem sido vacinadas, pela falta de consciência ou mesmo pela desinformação”.
Eduardo Kruger, diretor da Secretaria de Saúde do município fala do esforço para conscientizar as pessoas. “O que buscamos é que as famílias se conscientizem da importância de trazerem seus filhos para vacinarem, porque assim deixaremos um número menor de pessoas nos hospitais em decorrência da pandemia e logo tudo voltará ao normal”. Mesmo com o alto índice de pessoas atingidas pela variante Ômicron estamos com um “baixo’ índice de mortes e aquelas que foram vacinadas correspondem a 27% de pessoas que podem ter problemas com a variante, conforme cita a Anvisa.
O pequeno Fernando se vacinou nesta segunda-feira, dia 7, em Balneário Gaivota, com um cartaz dando viva à vacina. Sua família toda se vacinou e segue mantendo as normas de higiene, isolamento e distanciamento.