Geração Empreendedora da Acis incentiva a abertura de negócios

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A Acis, Associação Comercial e Industrial de Sombrio, realizou pela primeira vez no município, o programa Geração Empreendedora. Em parceria com as escolas de ensino médio, a presidente da Acis Maiara Duarte Cardoso, e a associada Helen Borba, orientaram alunos de turmas do segundo ano, convidados a participar dos encontros semanais. A presença era livre e cerca de 30 estudantes de três estabelecimentos de ensino aceitaram o desafio.

Divididos em cinco grupos, eles escolheram uma empresa fictícia para criar. O projeto ficaria somente no plano das ideias, mas todo o planejamento, desde a escolha do nome do negócio, produto a ser comercializado, estratégias de marketing, custos e lucros, foram devidamente elaborados. “Queríamos que eles tivessem uma base de todos os aspectos de um negócio, e a turma compreendeu bem o processo”, disse Maiara.

No final, os projetos criados pelos grupos foram apresentados a três julgadores e um deles eleito o vencedor.

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Formada em administração de empresas e com especialização em gestão de negócios, Rosana Martins foi voluntária da Acis e dividiu seu conhecimento com os jovens. “Foi muito bom, eles pegavam rápido o que estávamos dizendo e vinham com boas ideias”, avaliou.

Café com inclusão  

Os projetos apresentados pelos alunos para possíveis negócios foram nas áreas de alimentação e lazer. O vencedor foi o Coff & Art Vegan, uma espécie de panificadora que atenda desde o público tradicional, quem tem restrições alimentares, como a intolerância ao glúten, até veganos e vegetarianos. As integrantes do grupo – Isabela, Samara, Isabel, Amanda e Júlia – da Escola Jovem, explicam que a intenção é que às pessoas possam ir ao mesmo local e encontrar o que procuram. Elas já passaram pela experiência de sair com amigos e alguém ficar sem comer devido a alguma restrição, e o estabelecimento não oferecia opção diferenciada. Além disso, o café aberto por elas possibilitaria que artistas apresentassem suas obras em exposições e apresentações.

É um conceito novo para uma pequena cidade, portanto, as jovens empreendedoras calcularam que podem não ter lucro por um período de tempo, e teriam que dispor de capital para manter o negócio em pé. “Começar a criar a nossa empresa do zero foi muito legal. Tivemos que pensar em como tudo funcionaria”, disse Samara.

Para Helen Borba, esta visão do todo, inclusive de que nem tudo é florido para quem empreende, é a melhor parte do programa da Acis. “Alguns negócios verdadeiros não dão certo por falta de conhecimento. Poder passar esses conceitos de tributação, lucro bruto e líquido, foi importante. E também aprendemos muito com os jovens”, finalizou Helen.

O programa Geração Empreendedora foi implantado há oito anos no Estado pela Facisc, a federação das associações empresariais catarinenses, e deve ter uma segunda edição em Sombrio.

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