Proposta de Plano de Vacinação para profissionais da educação de Santa Catarina é apresentada

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A proposta do Plano de Vacinação para Profissionais da Educação de Santa Catarina foi apresentada na tarde desta terça-feira, 20, a entidades representantes dos municípios e dos sindicatos da categoria. A proposta considera critérios de prioridade para a vacinação dos profissionais com maior risco de contágio de Covid-19.

O secretário de Estado da Educação, Luiz Fernando Vampiro, destaca a importância do trabalho conjunto para que o plano seja executado de maneira ágil e organizada: “Tivemos uma experiência muito positiva com a construção do Plano de Contingência para a Educação (PlanCon), que virou referência para vários estados com regramentos em todas as redes. Queremos deixar todos os 295 municípios no mesmo patamar para conseguirmos iniciar a vacinação rapidamente assim que tivermos as doses disponíveis, começando com os públicos mais vulneráveis”.

O diretor da Dive, João Augusto Brancher Fuck, reforça a necessidade do planejamento de todos os entes envolvidos para quando a vacina chegar: “Ainda não temos um prazo estabelecido, mas todo esse planejamento, escalonamento e coleta de informações facilita muito o processo de vacinação”.

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Foto: Divulgação / SED

A apresentação foi realizada pela Secretaria de Estado da Educação e integrantes do Comitê Estratégico de retomada das aulas presenciais, um grupo intersetorial formado por 14 entidades. Participaram das reuniões representantes da Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Dive), da Federação Catarinense dos Municípios (Fecam), da União dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime-SC), Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Santa Catarina (Sinte), Federação dos Trabalhadores Municipais de Santa Catarina (Fetram) e Federação dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino de Santa Catarina (Feteesc).

Planejamento para aplicação das doses

Apesar de ainda não haver data para o início da imunização dos profissionais da educação, o plano é necessário para definir um processo para o início da vacinação. A proposta considera a existência de áreas de atuação que estão mais expostas ao contágio pela Covid-19 devido à dificuldade da utilização de máscaras e à prática do distanciamento social, como as turmas de educação infantil.

O plano considera a maior vulnerabilidade dos profissionais que estão atuando nas modalidades de ensino presencial ou mista. Por isso esses trabalhadores integram o primeiro grupo de vacinação, conforme detalhamento na lista abaixo:

1º grupo – Profissionais que atuam no atendimento presencial

  • Educação Infantil (professores e auxiliares)
  • Educação Especial
  • Equipe técnica, administrativa e pedagógica (gestão, limpeza, alimentação, orientadores de convivência)
  • Ensino Fundamental (professor, segundo professor, auxiliares, intérpretes de Libras)
  • Ensino Médio (professor, segundo professor, auxiliares, intérpretes de Libras)
  • Ensino Superior

2º grupo – Profissionais que atuam em Atividade Remota
(A ordem seguirá as etapas de ensino da vacinação do 1º grupo)

  • Profissionais que são do Grupo de Risco para a Covid;
  • Profissionais que atuam em atividade remota, EAD ou similares.

Cadastramento dos profissionais

Para organizar a vacinação, o comitê desenvolveu um formulário para a coleta dos dados dos profissionais que atuam nas instituições das diversas etapas de ensino. O arquivo será disponibilizado para o setor responsável em âmbito municipal e a estimativa é que o cadastramento comece a partir de 26 de abril, sendo concluído em alguns dias para seguir o planejamento das ações.

Após a coleta, a equipe responsável deve organizar as respostas, contemplando a sequência estabelecida pelo Plano, encaminhando a quantidade total de cada grupo, através de um formulário próprio. Uma cópia da listagem final dos trabalhadores da educação aptos ao recebimento de vacinas deverá ser encaminhada às equipes de vacinadores do município.

O secretário da Educação reforça a importância da parceria com os municípios para realizar o cadastro dos profissionais da educação. “Esse processo é necessário para incluir informações de todos os profissionais que atuam na escola, como vigilantes e serventes, que não estão incluídos nos dados do Censo Escolar”, pontua Vampiro.

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