Leodegar diz que PL e PSD serão os principais parceiros do PP
Presidente do Progressistas de Santa Catarina, o sombriense Leodegar da Cunha Tiscoski, prevê que seu partido lançará entre 120 e 130 candidatos a prefeito, assim como cerca de 80 candidatos a vice-prefeito, e também aproximadamente 3 mil candidatos a vereador nas eleições deste ano no Estado.
Atualmente, o Progressistas conta com 54 prefeitos, 53 vice-prefeitos e 490 vereadores em Santa Catarina. Ele acredita que este número possa ser aumentado nas eleições municipais deste ano, principalmente por conta do fim das coligações proporcionais, que ensejam uma maior quantidade de candidatos a vereador, e que, por sua vez, estimulam mais candidaturas majoritárias.
De acordo com o presidente progressista, seu partido está particularmente muito bem organizado nos municípios de pequeno e médio porte, mas também conseguirá bons avanços nos maiores municípios do Estado, onde a legenda tem atraído bons quadros para disputar as eleições deste ano.
No que diz respeito ao leque de alianças do Progressistas para 2024, Leodegar ressalta que os principais parceiros de seu partido para as eleições de Outubro deverão ser o PL e o PSD, mas enfatiza que haverá casos pontuais onde a legenda deverá disputar o pleito deste ano unida ao PSDB, ao MDB, e também ao PT.
No Sul do Estado, Leodegar Tiscoski estima que o Progressistas terá cerca de 32 candidatos a prefeito, com onze destes na região da Amesc, nove na região da Amrec e 12 na região da Amurel. A estimativa é que pelo menos metade deste contingente vença as eleições que se avizinham.
A previsão de crescimento do Progressistas no Estado, por óbvio, também está ligada ao fato de o eleitor catarinense ter depositado muita confiança nos partidos conservadores nas últimas eleições. Esta confiança vem crescendo desde a eleição nacional de 2018, e teve seu ápice em 2022. A expectativa é que este crescimento continue em 2024, o que beneficiaria especialmente partidos como o Progressistas e o Partido Liberal.
Finais
- O PSD superou o MDB em número de prefeitos no Brasil, depois do fim do prazo para transferência partidária com vistas às eleições deste ano. Em 2020, o PSD elegeu 657 prefeitos, e passou a contar agora com a filiação de 1.040 prefeitos. O MDB também aumentou o número de prefeitos em relação a 2020, mas ficou atrás do PSD. Em 2020 os emedebistas emplacaram 793 prefeitos, e hoje contam com a filiação de 916. Terceiro maior partido em número de prefeitos no país, o Progressistas saltou dos 690 prefeitos eleitos em 2020, para 716 agora. Mas se alguns partidos ganharam prefeitos, é porque outros tantos perderam. Neste sentido, quem mais perdeu no troca-troca de legendas foi o PSDB, que elegeu 523 prefeitos em 2020 e hoje conta com apenas 310. O PDT, o PRD, que é fruto da fusão do PTB com o Patriotas, e o Podemos, além do Cidadania e do Solidariedade, são outras legendas que decresceram muito o número de filiação de prefeitos no Brasil.
- Pelo menos cinco candidatos a prefeito, derrotados nas eleições municipais de 2020 em nossa região, estão novamente dispostos a enfrentar as urnas, com o mesmo propósito, nas eleições deste ano. É o caso do ex-prefeito de Maracajá, Wagner da Rosa (MDB), que perdeu a eleição passada por apenas 39 votos, para o prefeito eleito Aníbal Brambila (PSD). Há também o caso do ex-vice prefeito de Meleiro, Rogildo Bordgnon (PSDB), que não se elegeu prefeito em 2020 por apenas 40 votos. Em Passo de Torres, o ex-prefeito Jonas Souza (MDB), que não conseguiu emplacar um segundo mandato em 2020, é um dos cotados de seu partido para ser candidato novamente ao Executivo Municipal. Já em Turvo, o ex-vice-prefeito Edson Pisca Dagostin, que perdeu a eleição de 2020 para o prefeito eleito Sandro Cirimbelli (PP), é um dos nomes do MDB para disputar a prefeitura neste ano. Há ainda o caso do ex-vereador Adelírio Monteiro, nome lembrado pelo MDB para uma nova disputa a prefeito, a exemplo de 2020.