Ainda que obscuro, cenário político eleitoral em Sombrio começa a tomar formas, com vistas ao pleito municipal deste ano. A situação terá de forma natural a prefeita Gislaine Dias da Cunha (MDB) como candidata a reeleição, mas falta definir quem será seu companheiro de chapa, já que o atual vice-prefeito, Jeriel Isoppo (MDB), tem dito a interlocutores que não pretende disputar um novo mandato. O presidente do MDB, Zênio Cardoso, tem nutrido esforços para que a dobradinha entre Gislaine e Jeriel seja mantida, mas isto depende fundamentalmente do desejo do atual vice querer enfrentar novamente as urnas, algo que, em princípio, não parece estar nos seus planos. Independentemente de quem seja o vice de Gislaine, o MDB deverá contar com PL, PDT e PSB em sua coligação.
Por sua vez, a oposição poderá ter até três candidaturas: uma bancada pelo Progressistas, outra pelo PSDB e uma terceira pelo PT. O candidato do Progressistas será o vereador Peri Soares, que já recebeu o apoio do União Brasil, e receberá também o do PSD e do Republicanos para seu projeto majoritário. Seu candidato a vice sairá provavelmente do PSD.
O PSDB também tem dito que terá candidato a prefeito, através do suplente de vereador Natanael Corvelo. A intenção tem sido fomentada pelo ex-presidente da Câmara Municipal de Sombrio, Jucimar Custódio, o Bujão, que será candidato a vereador neste ano. De acordo com ele, o PSDB vive um bom momento na região, por conta das exitosas gestões do prefeito de Balneário Gaivota, Kekinha dos Santos, e de Santa Rosa do Sul, Almides da Rosa, ambos filiados ao ninho tucano. Na pior das hipóteses, a previsão é a de que, com um candidato a prefeito, o PSDB consiga ampliar seu espaço junto ao eleitorado sombriense, aumentando as chances de ocupar uma, ou até duas cadeiras na Câmara Municipal, na próxima legislatura.
O PT de Sombrio também deverá ter candidato a prefeito, através do apicultor Carlos de Fáveri, que é irmão do ex-prefeito de Jacinto Machado, Antônio de Fáveri (PT). O PT deverá encabeçar uma frente de esquerda no município, que provavelmente conte também com o Psol e com o PCdoB. O vice de Carlos de Fáveri deverá emanar do Psol.
Finais
- Ministro dos Transportes, Renan Filho, esteve ontem em Chapecó, onde assinou ordens de serviço para recuperação de pavimento e manutenção das BRs 282, 480 e 158, totalizando quase R$ 200 milhões em investimentos do Governo Federal no setor viário do Oeste do Estado. Enquanto isto, aqui em nossa região, as obras da BR 285, mais especificamente no que diz respeito a Serra da Rocinha, entre Timbé do Sul e o município gaúcho de São José dos Ausentes, permanecem andando a passos de tartaruga, no atoleiro. Uma total desconsideração não só com o Extremo Sul Catarinense, mas com todo o Sul do Estado, que será fortemente beneficiado tão logo se dê a conclusão desta obra. Lá se vão quase 18 meses do terceiro mandato do presidente Lula da Silva (PT), e a situação da Rocinha permanece a mesma de quando ele assumiu o governo, em janeiro do ano passado.
- Ex-presidente da Câmara Municipal de Vereadores de Praia Grande, Adelirio Monteiro, será novamente o candidato do MDB ao comando da Prefeitura Municipal. Depois de uma consulta realizada pelo partido, que envolveu outros quatro pré-candidatos da legenda ao Executivo Municipal, Adelirio acabou sendo apontado como o nome preferencial do MDB para concorrer ao cargo de prefeito. Ele já disputou a prefeitura em 2020, ocasião em que foi derrotado pelo prefeito eleito Fanica Machado (PP). Neste ano, o embate deverá confrontar novamente Fanica e Adelirio. Em princípio, o emedebista deverá ter como companheiro de chapa o ex-prefeito Henrique Maciel (Rep), mas o jogo político em Praia Grande ainda está em aberto. Há também a possibilidade de que algum político de um partido de esquerda indique o vice do MDB, e que Henrique dispute a prefeitura de forma autoral.