ROLANDO CHRISTIAN COELHO | Secretário diz que Faxinal será licitada em breve

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Secretário de Estado da Infraestrutura e Mobilidade, Thiago Vieira, respondeu a uma série de perguntas da imprensa catarinense ontem.

As perguntas foram enviadas para a assessoria de imprensa do Governo do Estado, que as fez diretamente ao Secretário. Foi-me solicitado que fosse enviado algum questionamento a ele sobre nossa região.

Como só tinha direito a uma única pergunta, adentrei no velho tema envolvendo a conclusão da Serra do Faxinal, em Praia Grande. Veja a resposta de Thiago Vieira, na íntegra, sobre esta obra, que está parada há cerca de uma década: “Nós temos grandes investimentos em todas as regiões, e na região Sul, na região de Praia Grande propriamente dita, além dos investimentos com usina de asfalto, que vai melhorar várias cidades do nosso Extremo Sul, nós temos esta obra muito importante, que é a Serra do Faxinal.

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Nós já fizemos o levantamento de quantitativos, estamos tramitando o processo licitatório e acreditamos que em sessenta dias, um pouco menos que isto, possamos estar colocando o edital de licitação na praça.

O nosso objetivo é que em 2021 nós façamos o lançamento da licitação, e em 2022, ou até mesmo já no final de 2021, nós tenhamos a ordem de serviço para a retomada das obras. Uma outra obra importante para esta região é a SC 108, entre Jacinto Machado em Praia Grande, que o governador Carlos Moisés deverá autorizar o edital de licitação para a pavimentação na próxima agenda que tiver no Sul do Estado.

Cenário é propício para retomada das obras do Faxinal

Pela fala do Secretário da Infraestrutura Thiago Silva, a Serra do Faxinal deverá ter suas obras retomadas nos próximos meses.

Há uma lógica nesta afirmação. Recentemente, quando Leodegar Tiscoski estava respondendo pela Secretaria de Infraestrutura, questionei ele sobre a Serra do Faxinal. Na ocasião Leodegar confirmou que já havia um estudo bastante adiantado, ligado aos investimentos que seriam necessários para a conclusão da obra.

Por sua vez, o governador Carlos Moisés não se cansa de ressaltar que o Governo do Estado tem dinheiro em caixa para investimentos deste porte. O que precisa ser equacionado é a questão de ordem ambiental, para liberar a obra. Esta questão, obviamente, precisa ser resolvida na esfera política, em Brasília.

Faxinal sofreu três reveses nos últimos anos

A Serra do Faxinal, que liga Praia Grande até a divisa com o Rio Grande do Sul, no município de Cambará do Sul, sofreu três reveses nos últimos anos. Ela foi licitada ainda pelo governador Luiz Henrique da Silveira (MDB). As obras iniciadas foram interrompidas por questões ambientais, na tal história das pererecas.

O projeto teve que ser refeito, com as adequações ambientais necessárias. Feito isto, uma nova licitação foi feita, sendo vencida por uma empresa portuguesa, que retomou a obra e depois a abandonou. A tal empresa não tinha nenhuma condição de executar o projeto. A burocracia impediu o governo de chamar a segunda colocada de imediato. Quando finalmente foi conseguido com que a empresa portuguesa saísse do páreo, a licença ambiental da obra já havia vencido.

PSDB do Sul está com sobra de candidato a estadual

Filiação do ex-deputado estadual Cleiton Salvaro ao PSDB está cheirando a candidatura ao parlamento catarinense. Primo do prefeito de Criciúma, Clésio Salvaro, Cleiton tem as bênçãos do empresário Henrique Salvaro, forte apoiador dos tucanos no Sul do Estado. O que soa estranho na história é a recente filiação de Acélio Casagrande ao PSDB, que, em princípio, também se disporia a uma candidatura a estadual. Afora isto há o nome do ex-deputado Dóia Guglielmi, ligado do mesmo modo aos Salvaro. Pelo menos, dos males o menor: O PSDB da região de Criciúma, e de nossa região por consequência, não ficará na mão por conta da falta de nomes que possam fazer dobradinha com a deputada federal Geovânia de Sá.

Tentativa de compor Centrão para 2022 não deverá vingar

Líderes nacionais do MDB, PSDB, Democratas, Cidadania, Podemos e PV se reuniram ontem, em Brasília, para iniciar conversações sobre a possibilidade de se criar uma terceira via política no país, com vistas a disputa presidencial do ano que vem.

Em princípio, nenhum dos partidos se disse disposto a apoiar o projeto de reeleição do presidente Jair Bolsonaro, ou a tentativa de eleição do ex-presidente Lula da Silva (PT). De todo modo, também não houve evolução no que diz respeito a formação de um bloco que viesse a bancar uma candidatura alternativa a Bolsonaro e a L ula. A bem da verdade, deste grupo, o Democratas já está comprometido com Bolsonaro.

O PSDB deverá ter candidato a presidente e o MDB se encostará em Lula. Os demais, no cenário nacional, não fedem nem cheiram.

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