Na tarde desta quarta-feira (19), o cantor sertanejo Gusttavo Lima anunciou que não será candidato à Presidência da República nas eleições de 2026. A decisão veio dois meses após o artista revelar sua intenção de entrar para a política, causando surpresa entre seus fãs e a classe política.
Em um vídeo publicado em suas redes sociais, Gusttavo Lima afirmou que está focado em sua carreira artística e destacou seu compromisso com causas sociais. “A verdadeira política é o Instituto Embaixador”, disse ele, referindo-se ao projeto que cuida de idosos e que tem sido uma de suas principais bandeiras fora dos palcos.
O cantor também se posicionou contra os ataques que tem sofrido por sua visão política. “Peço a todos que respeitem a minha opinião, a minha posição e a minha imparcialidade de forma justa e respeitosa, como acontece com qualquer brasileiro que expressa seu ponto de vista”, afirmou, lamentando as críticas recebidas, especialmente da imprensa.
Nos últimos meses, Gusttavo Lima vinha sendo cortejado por figuras políticas, como o empresário e ex-presidenciável Pablo Marçal e o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União), que viam o cantor como uma possível figura-chave em uma chapa para as eleições de 2026. Em janeiro, Gusttavo Lima havia declarado, em entrevista ao jornal Metrópoles, a intenção de se candidatar, defendendo que o Brasil “precisa de alternativas” políticas.
O cantor também teve um encontro com Marçal em Miami, que chegou a anunciar que faria um grande comunicado sobre o futuro político de Lima. No entanto, o cantor agora deixa claro que seguirá apenas com seu trabalho artístico e ações sociais, sem se envolver diretamente na política.
Ainda em março, Caiado comentou que acompanharia o cantor em suas viagens pelo país, discutindo os rumos políticos para 2026, mas descartou qualquer definição de chapa neste momento.
A desistência de Gusttavo Lima marca uma reviravolta em sua trajetória política, após meses de especulações e aproximações com diversos líderes políticos.